Tragédia do Ninho do Urubu ganha mais um capitulo, confira

Família de um dos ex-atletas aceita valor do Flamengo

Passado mais de um ano do caso de incêndio no Ninho do Urubu, que matou 10 meninos. O Flamengo conseguiu o acordo com a família de Paulo Henrique nesta quarta-feira (23).

O clube carioca chegou a esse acordo após a polêmica decisão que reduziu a pensão paga do time as famílias. Antes era R$10 mil e passou para R$5 mil. Apesar do baixo valor, a família do ex-atleta aceitou, mesmo pensando em entrar com um novo pedido na justiça pedindo o valor antigo.

A negociação toda levou alguns dias, devido a nova troca de promotor no caso e da demora nas investigações, passado mais de um ano e não ter uma conclusão. Mas, com isso tudo a família aceitou os R$5 mil.

Além disso, as famílias que já fizeram o acordo são dos meninos: Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, Jedson Santos, Pablo Henrique, pai de Rykelmo e Samuel.

Os únicos que o clube não conseguiu um acordo no caso do Ninho do Urubu foram com a família de Christian Esmério e a mãe de Rykelmo.

Falta apenas mais duas famílias para o Flamengo negociar e assim finalizar o processo. Créditos da imagem: Twitter.
Falta apenas mais duas famílias para o Flamengo negociar e assim finalizar o processo. Créditos da imagem: Twitter.

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O caso do Ninho do Urubu

A tragédia do Ninho do Urubu aconteceu em fevereiro de 2019. Às 5h, um curto em um ar-condicionado foi o motivo do incêndio, que levou a perda da vida de 10 meninos que sonhavam em ser jogador de futebol.

Conforme as investigações foram avançando descobriram que o local da tragédia não tinha alvará para ter um alojamento para atletas, o local era tratado como estacionamento.

Apesar do ocorrido três meninos sobreviveram, dois de forma leve, que são os Cauan Emanuel Gomes Nunes e Francisco Diogo Bento Alves. Apenas Jhonatan Cruz Ventura se feriu de forma grave, mas sobreviveu.

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A repercussão foi grande, veículos de imprensa internacionais trataram do assunto, grandes personalidades brasileiras e do exterior prestaram homenagens aos 10 meninos. Além disso, o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decretou três dias de luto. Desde então, o Flamengo vem negociando com as famílias os valores pagos com a mortes dos atletas.

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